Deni Zolin

Estudo de segurança da barragem do DNOS deve sair até março

18.306


Foto: Renan Mattos (Diário)
Barragem do DNOS fica na área urbana de Santa Maria

Enquanto vivemos uma triste e dura seca, que tira o sono de muita gente, também é preciso pensar no futuro e se preparar para momentos de enchentes, pois ainda este ano ou nos próximos, elas devem voltar. Por isso, voltei a questionar a Corsan sobre os estudos envolvendo a barragem do DNOS, que fica no Bairro Campestre do Menino Deus.

Está previsto que sejam entregues, até março deste ano, os estudos do planos de segurança de barragens e da água relativos aos três reservatórios que abastecem Santa Maria: as barragens do DNOS, de Val de Serra e Saturnino de Brito. A partir desses relatórios, a Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) terá os detalhes de que obras serão necessárias para adequar as barragens às novas legislações. A maior preocupação com a segurança ressurgiu em janeiro de 2019, quando a barragem de Brumadinho se rompeu em Minas Gerais, matando 270 pessoas.

TV DIÁRIO: assista ao vivo à programação

No caso da barragem do DNOS, que fica dentro do perímetro urbano de Santa Maria, será necessário instalar sensores na estrutura, para monitorar qualquer possível problema que, eventualmente, possa surgir - até mesmo para fazer correções preventivas. Essa rede de sensores estará ligada a sirenes, para alertar a população em caso de um eventual risco futuro de rompimento. No plano, também será preciso fazer treinamentos de evacuação com a população. Mas vale ressaltar: hoje, a barragem não oferece nenhum risco e todo esse trabalho será feito de forma preventiva, ao longo de 2022 e 2023, o que é exigido das demais barragens que há pelo país.

Segundo o superintendente regional da Corsan em Santa Maria, José Epstein, agora em janeiro haverá nova ação de manutenção na barragem, o que inclui limpeza da vegetação. Esse trabalho já havia sido feito em 2020 porque estavam crescendo arbustos e pequenas árvores sobre o maciço de argila da barragem. O problema é que as raízes podem gerar problemas futuros de infiltração. Por isso, a barragem precisa ser mantida livre desse tipo de vegetação. Para fevereiro, está prevista a realização de uma espécie de Raio-X do maciço de argila, para ter certeza das condições da estrutura. Esse diagnóstico será feito com um equipamento especial e já devia ter sido feito há cerca de um ano, mas acabou sendo adiado.

Carregando matéria

Conteúdo exclusivo!

Somente assinantes podem visualizar este conteúdo

clique aqui para verificar os planos disponíveis

Já sou assinante

clique aqui para efetuar o login

Anterior

Novo bar que vai inaugurar em fevereiro abre 15 vagas de emprego

Próximo

Quanto deve ficar a redução da gasolina, que será repassada totalmente nos próximos dias

Deni Zolin